Notícia de 29/08/2017.
Quando da abertura da Feira do Livro e da Arte, as crianças e a comunidade escolar em geral, tiveram oportunidade de ter o primeiro contato com um universo único e literário. Com a presença de autoridades constituídas, como a prefeita, Isabel Corete Joner Cornelius, e a secretária de educação e cultura, Rosimeri Klein Rech, a Feira do Livro foi, até mesmo, além do que se esperava. O frisson das crianças era tanto que ficava evidenciado o desejo delas estarem ali. A programação iniciou e a expectativa só fazia aumentar.
Os livros, das formas tradicionais, estavam dispostos nas estantes e bancadas, esperando por seus ávidos leitores. No palco, música, da melhor qualidade, com artistas de São Pedro da Serra e seus professores. Após, o teatro com direito a humor e contos, mais leves estavam aqueles que assistiam as atividades. E isso, era apenas o começo.
De acordo com o autor Dilan Camargo, que foi patrono da Feira do Livro de Porto Alegre, feiras como esta, por menores que sejam, são a oportunidade de difundir cultura. “Não podemos apenas nos prender aos lamentos. O Brasil é rico em cultura e ela pode ajudar a mudar a nossa realidade”, disse ele. O escritor realizou duas atividades com as crianças de São Pedro da Serra, de modo que pode, também, sorver de conhecimentos desta pequena cidade que ainda não conhecia.
Na sexta-feira o estrelato foi de vários escritores. Durante o dia Sandra Cordeiro trabalhou com os estudantes, para, depois, a noite, subissem ao palco talentos das letras do vale do Caí. Conversaram com o público os escritores Edy Rita Vier, André Paulo Rockembach e Bernardo Schneider. Também na sexta houve teatro, para o deleite dos que gostam da nobre arte de interpretar a realidade, ainda que de maneira escrachada. À noite, também, os moradores de São Pedro da Serra puderam se fartar com a arte que vem do seio da comunidade, pois apresentaram-se o CTG Estância do Imigrante e o Grupo Folclórico Sankt Petrus. O evento com apoio do Sistema Fecomércio SESC/RS e patrocínio Banco do Estado do Rio Grande do Sul - BANRISUL, oportunizou cultura à comunidade, mantendo-a viva em seu seio.
No sábado, vez para as apresentações dos estudantes, em uma belíssima mostra de talentos, fazendo com que todos tivessem vez, indiferente da arte de seu gosto e preferência. Ah! Claro, o artesanato local também teve vez, tendo o grupo de artesãs apresentado seus trabalhos belíssimos, que com curiosidade foram observados.
Em um cômputo geral, a feira do livro e da arte foi belíssima, aproximando gerações. E o retrato disso, pode ser visto em meio ao público, quando da abertura, pois a tecnologia de um moderno celular, captava vídeos de uma apresentação ao som de violinos. Foram dias em que o velho e o novo puderam se unir, mostrando que, o tempo pode passar, mas a arte, escrita ou interpretada, deverá para sempre viva se manter.
